Já imaginou o que aconteceria se a Terra saísse da orbita do Sol?
Pode parecer um pensamento estranho para nós hoje, mas muitos devem se
perguntar: Por que a Terra fica presa ao Sol? Como sempre as respostas mais
técnicas são fornecidas pelas teorias científicas e instituições de pesquisa
como o INPE, por exemplo, diria que “O Sistema Solar e toda a nossa Galáxia
foram formados pela condensação de uma nuvem de gás em rotação. A conservação
do momento angular faz com que os corpos formados a partir do gás inicial
continuem em rotação. Como as forças de fricção, entre outras, são muito
pequenas no espaço, os corpos em rotação, incluindo a Terra, possuem movimentos
estáveis por longos períodos de tempo. As órbitas da Terra e demais corpos do
sistema solar são definidas fundamentalmente pela atração gravitacional do Sol,
que é predominante devido à sua grande massa, que concentra quase toda a massa
do sistema solar. ” (Definição do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais). Mas uma civilização que viveu na América andina há
séculos atrás possuía uma teoria mais complexa e interessante para abordar essa
questão gravitacional.
Muitos acreditavam que os Incas, assim como muitas civilizações antigas,
entendiam que a Terra que estava parada e o sol que girava a sua volta, logo
tinham medo de que nossa fonte de calor progenitora da vida se desprendesse da
Terra e por este motivo construíram um monumento com a intenção de prender o
Sol, chamado “Intihuatana”. Inti significa Sol e huatana vem da palavra
huata, que quer dizer amarrar, prender, ou seja, Intihuatana seria um local
capaz de segurar o Sol, ata-lo ou ancora-lo a Terra. No entanto com a expedição
“Observador em terras latinas” e o contato com pesquisadores do
tema, nós tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos sobre essa
misteriosa obra andina que fica em Machu Picchu.

A grandiosidade do monumento em questão começa com sua relação entre os
movimentos da Terra, quando ocorre um solstício ou equinócio é possível
identificar alguns fenômenos na Intihuatana, alguns rituais eram feitos em
datas específicas e a pedra funciona como um relógio solar, através dela os
incas obtinham informações sobre as estações do ano, colheitas e também os
movimentos da Terra e como todo o sítio arqueológico de Machu Picchu está
erguido com base em coordenadas geográficas e coincide com fenômenos solares,
acreditamos que a precisão de seus conhecimentos são frutos dessa rocha que
está alinhada com diversas questões astronômicas.

Essa busca dos Incas demostra o quanto a religião estava vinculada em
sua cultura, pois em uma cidade de pedra, no meio de uma gigantesca montanha, a
cerca de 2500 metros de altitude uma civilização construiu um templo para
cultuar o Sol e lembrar a todo o momento de sua importância e de como temos que
nós esforçar para preserva-lo perto de nós, algo que nos faz refletir sobre a
grandiosidade dessa civilização.
Acompanhe por aqui mais sobre nossa expedição em terras latinas e
descubra os mistérios do mundo Andino.
Grande Abraço
Equipe Marcelo Lambert
Jonatan Tostes
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