CÍRCULOS NAS
PLANTAÇÕES
Caros amigos, tenho imenso prazer
de trazer para vocês uma reflexão sobre os famosos círculos que constantemente
aparecem em plantações, serras, como também em rochas por todo mundo, fato esse
que se repete há muitas décadas e que sempre nos intriga. Afinal, quem são os
verdadeiros autores desses círculos? E mais, qual o sentido agregado a sua
confecção? E quais são as mensagens contidas em suas simbologias?
Vamos pensar um pouco sobre
isso............
É evidente que a proposta desse
artigo não visa provar a origem desses símbolos. Temos registros que alguns
foram feitos por pessoas em fazendas, sendo que muitos deles não temos
respostas objetivas ou provas contundentes quanto à procedência dos círculos,
mas o que é inegável é que cada um deles possui um vasto universo simbólico,
como também em muitos casos uma perfeição assustadora em sua confecção e no seu
resultado estético.

Mas antes de pensarmos diretamente a
questão, é fundamental lembrar que várias civilizações antigas e grupos humanos
variados sempre buscaram representar em forma de símbolos o seu cotidiano,
temos em quase todos os continentes esse tipo de manifestação, e algo que nos
chama atenção é o fato de que muitos desses círculos ou símbolos variados
apenas podem ser vistos do céu, claro, transformando a questão mais enigmática
ainda, como o caso clássico do deserto de Nazca no Perú onde observamos uma
quantidade imensa de símbolos representando animais, estradas, círculos e todos
eles são vistos apenas do alto, trazendo a nós uma profunda reflexão quanto ao
sentido e a utilização daquela estrutura representativa.
Outro dado relevante é dizer que ao
longo da história da humanidade foi sendo criado uma quantidade imensa de
símbolos para representar os anseios políticos, sociais, religiosos e humanos,
portanto, todos os dias a arqueologia encontra novos sítios que demonstram
essas representações no solo, e na maioria das vezes, entender o sentido e o
valor estético é muito complexo pois cada símbolo remete a uma mentalidade ou
“universo” cultural daquelas pessoas que o criaram ou aquele civilização, mas o
que leva ainda hoje da noite para o dia surgir esses círculos em propriedade
rurais? E não apenas isso, quais as verdadeiras intenções? E quem os
confeccionam?
Ao que tudo indica e os registros
demonstram esses círculos em plantações começam a aparecer a partir de 1980,
tendo a Inglaterra como a primeira indicação para o evento seguida pela
Escócia, Canadá, Alemanha, Rússia, Austrália, Japão e Espanha, os desenhos
possuem formas esféricas, círculos concêntricos, espirais, linhas retas e uma
mecânica muito complexa. Sem contar a impressionante técnica utilizada nas
plantações que em momento algum é danificada, pois para que os símbolos sejam
feitos a plantação não é arrancada muito menos danificada, mas sim dobradas de
tal maneira que além de formar os símbolos perfeitamente nada é deteriorado,
incluindo também a essas informações o fato que tudo indica que os círculos são
feitos geralmente à noite.
Até hoje, mediante várias
investigações e pesquisas nunca ninguém relatou ter visto o fenômeno se
realizar, muitos estudiosos de símbolos identificam representações diversas
como: mapas astrológicos, mapas astronômicos, representações do DNA humano,
mapas de antigas civilizações, plantas de cidades de antigas civilizações, bem
como uma vasta especulação quanto ao fato de que essas figuras representam
manifestações ufológicas, como uma tentativa de comunicação ou até mesmo sinais
deixados como profecias, ou códigos científicos para o avanço de nossa
civilização, e como muitos já afirmaram as figuras eram representações de pouso
de naves espaciais, mas é claro que tudo isso não passa de especulações e que
nunca foi provado de forma consistente tais argumentos.

Hoje em todo mundo as pesquisas
sobre a questão não param de crescer, podemos ressaltar inclusive que na
Inglaterra surgiu um grupo de pesquisadores chamados de cereologistas que
pautam os seus trabalhos em cima desses círculos e símbolos que periodicamente
são registrados em campos de todo mundo, principalmente na Europa. Infelizmente
recebemos a comprovação de um numero imenso de fraudes desses campos, inclusive
relatos de amostras que tentavam caracterizar alguma radioatividade na
vegetação, mas por várias vezes foi constado fraude, como também provas de que
proprietários de terras que desejavam especular o valor imobiliário de uma
determinada região tinham feito os símbolos para atrair a atenção de
compradores como também da mídia.

Depois de alguns levantamentos
estatísticos os pesquisadores chegaram a um número surpreendente de que em um
prazo de vinte anos foi catalogado a incidência de mais de dez mil círculos e
símbolos espalhados pelo globo, e mediante essa quantidade imensa de
representações muitos testes foram feitos, inclusive em instituições
extremamente respeitadas no meio acadêmico e científico como em Cambridge onde
foi estudado amostras de grãos de trigo tirado de campos que sofreu as influências
dessas manifestações e foi identificado alterações celulares de grande
relevância nas amostras, além disso teste eletromagnéticos e geológicos para
criar padrões de análise em relação a toda a área pesquisada. Podemos afirmar
que existe um número imenso de especulações sobre a questão, inclusive muita
farsa por traz de vários resultados laboratoriais, criando assim uma atmosfera de
grande mistério em relação a esses fenômenos.
Entre os vários símbolos encontrados
nessas representações o principal deles são os círculos que pela simbologia
clássica representa o Sol, encontrado em todas as culturas e que possui um
significado filosófico incrível, sendo uma representação universal o círculo
representa o todo, o ser completo, a integridade, a iluminação, o ciclo da vida
e o renascimento, a roda da vida, a Pedra Filosofal da alquimia e, em muitas
tradições, ele é o que tudo vê, o olho que tudo sabe, determinado assim na sua
simbologia os ciclos do mundo natural, como também a representação da
igualdade. Posso citar que para Carl Jung o circulo simbolizava o processo da
natureza, o Cosmos e os ciclos do universo, como está evidenciado aqui o círculo
traz em sua simbologia um grande conteúdo de visões e intepretações, mas todas
elas não estão apartadas da humanidade e suas ansiedades, dessa forma ficam comprovadas
que uma das principais figuras representadas nessas manifestações citadas até
aqui é carregada de simbolismos e de abstrações filosóficas e mentais.

Os círculos nas plantações,
invariavelmente, também são representados no seu interior por outro símbolo
considerado sagrado e extremamente antigo que é a figura do espiral, temos
provas arqueológicas da utilização dessa representação a mais de 5.000 anos
como foi caracterizado em algumas construções de Creta como também no Tibete,
podemos afirmar que a espiral principalmente no ocidente no sentido horário
está relacionado à água e o seu movimento constante caracteriza mudança e à
migração de pessoas, identificamos também em outras culturas a espiral como,
por exemplo, para os irlandeses, simboliza o Sol e para os Celtas significa
expansão e crescimento, bem como energia cósmica, e como é possível perceber
através desses exemplos, símbolos que são universais e que de alguma forma
representam um imaginário global possui definições e especificidades regionais
e culturais, transformando assim a interpretação dos círculos nas plantações um
grande desafio.
Em relação ao Brasil temos dados que
remetem a situações semelhantes encontradas na Europa, como casos de círculos
em plantações em Ipauçu-SC, Riolândia-SP, Buritama-SP, Mauriti-CE, como outras
regiões do Brasil, mas nenhum dos casos tivemos respostas conclusivas sobre a
questão. O que é fato e determinante nessa questão é a incidência dessas
manifestações em todo globo.
Irei fazer uma analise especifica
sobre os símbolos encontrados na cidade de Ipauçu, é possível perceber uma
relação direta simbólica com uma representação radiônica, pois existe uma
conexão entre os dois elementos representados tendo os círculos menores ligados
aos 33 círculos menores que abrigam em seu interior mais um círculo,
objetivamente caracterizando o sentido do hermético do segredo, como também a
conexão da energia cósmica e telúrica através dos ciclos.
Outro elemento simbólico relevante
em Iapuçu e a ideia de movimento que as figuras agregadas representam, trazendo
a nós a construção metafórica do movimento, que através do seu ritmo faz com a
natureza se manifeste na sua totalidade, agora é fundamental citar aqui que a
maior parte das figuras que são apresentadas em todos os lugares do mundo são
carregadas de grande subjetividade simbólica.
Quanto aos 33 círculos menores
podemos trazer a tona várias alegorias, afinal desde a antiguidade existe uma
problematização quanto ao valor místico desse número, ele é agregado a
personagens históricos, ordens iniciáticas, bem como ao seu “poder” energético
de transformação, sabedoria e conhecimento. Lembrando que na outra extremidade
o círculo menor possui um ponto no seu centro que remete diretamente a
representação do Sol.
Torna-se vital nesse artigo afirmar
que temos documentos que provam que os alquimistas utilizavam em seus
experimentos uma gama enorme de matérias, sendo que todos eles eram
representados por símbolos, e muitos que foram encontrados nessas plantações
são semelhantes a essas figural utilizadas no processo alquímico.

Podemos concluir que apesar da
polêmica sobre o assunto quanto a veracidade da confecção dos círculos,
chegamos a um ponto importante de nossa discussão nesse artigo, independente
das intensões que estão escondidas por traz da realização dessas figuras, temos
notoriamente a manifestação simbólica da história de nossa humanidade,
percebemos que várias figuras são milenares e fundamentadas em uma geometria
sagrada, que através do seu traçado carrega uma gama imensa de informações e
códigos que nos desafiam. Infelizmente como tudo em nosso mundo existe uma
exploração mercadológica que acompanha esses fatos, inclusive muitas vezes
tirando a seriedade das pesquisas sobre os círculos, trazendo uma reflexão
pautada no “achismo” sem fundamentação e muito menos interpretações baseadas em
experimentos e metodologia científica para uma análise racional do fato.
Como historiador e pesquisador não tenho
condições de fazer uma análise conclusiva sobre a questão, a não ser trazer para
todos vocês que mais um grande
mistério da história da humanidade, como tantos outros que infelizmente ficaram
sem respostas ao longo de séculos, temos inúmeras manifestações espalhadas pelo
mundo que a ciência ainda não conseguiu entender, mas o mais importante é
debater, discutir, constatar e pesquisar muito sempre com seriedade e com muito
rigor, não podemos, é claro, fechar os olhos, pois enquanto não tivermos
respostas concretas a nossa missão continua, no sentido de trazer a tona as
respostas mais próximas da verdade possível, pois afinal termino esse artigo
questionando, existe uma verdade?????????????
Muita
LUZ a todos, até o próximo artigo.
Do
Amigo,
MARCELO LAMBERT
Fantástico
ResponderExcluirFico feliz que gostou.
ResponderExcluirAbraços
MARAVILHOSO
ResponderExcluirMuita LUZ e obrigado.
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